ATA DA DÉCIMA QUINTA SESSÃO ORDINÁRIA DE 2018

Ao quarto dia do mês de outubro de dois mil e dezoito, às dezenove horas, na Sala de Sessões da Câmara Municipal de Vereadores, reuniram-se os seguintes Vereadores: DANILO SALVALAGGIO, ALVARO ANTÔNIO MIORANDO, ADRIANO OLIVÉRIO NUNES DOS SANTOS, ARQUIMEDES DAVI DA SILVA, CLÓVIS RICHETTI, DORNELES MARQUES ANTUNES, FERNANDO POMATTI KATIANE PONTEL FABRIS e VARLETE PAVAN DE VARGAS; também estava presente o assessor jurídico e a Secretária Executiva. I – Na forma regimental o presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal, o Vereador Senhor Danilo Salvalaggio deu por aberto os trabalhos da presente Sessão. Após cumprimentou a todos os presentes convidando-os para fazer uma oração. Ato contínuo, passou-se a proceder a leitura da mensagem enviada pelo poder executivo. Em seguida, a secretária fez a leitura de ingresso, apreciação e votação do projeto de lei nº 041/2018, o qual tem por objetivo “autoriza o poder executivo municipal a contratar em caráter emergencial de excepcional interesse público e por tempo determinado auxiliar de serviços gerais de escola, e dá outras providências”. Colocado em apreciação e votação, foi aprovado por unanimidade. Depois foi feito a leitura de ingresso, apreciação e votação do projeto de lei nº 042/2018, o qual tem por objetivo “autoriza o poder executivo municipal a contratar em caráter emergencial de excepcional interesse público e por tempo determinado servente, e dá outras providências. Colocado em apreciação e votação, foi aprovado por unanimidade. Na sequência, a secretária fez a leitura, apreciação e votação do projeto de lei nº 043/2018, o qual tem por objetivo “autoriza o poder executivo municipal a contratar em caráter emergencial de excepcional interesse público e por tempo determinado Técnico de Enfermagem da ESF, através de processo simplificado e dá outras providências”. Colocado em apreciação e votação, foi aprovado por unanimidade. A secretária fez também a leitura da moção de pesar nº 008/2018 pelo falecimento da Sra.Lurdes Maria Filippi e da moção nº 009/2018 pelo falecimento da Sra. Donely Nair Colpo Ferreira. Depois fez a leitura do ofício nº 022/2018 de autoria do chefe do poder legislativo e nesse momento passa à palavra ao Patrão do CTG Cavalo Branco, Josimar Zorzo, o vereador Arquimedes questiona em relação à venda dos terrenos, diz não concordar que  esses fiquem sempre com as mesmas pessoas. Josimar explica que no início não havia terrenos, mas que foi uma forma de atrair mais pessoas e fazer parte da cultura do rodeio. Sendo assim acredita que não é benefício à essas pessoas, mas sim valorizar quem sempre acampou. Sendo que há também um prazo para o pessoal fazer a reserva com os responsáveis pelos acampamentos, passado esse prazo quem não fez a reserva tem o espaço livre, dando oportunidade à outas pessoas. O vereador Adriano cita a cobrança feita na sessão anterior, pois a questão é dinheiro público que a prefeitura investe no parque de rodeio, e acredita que a mesma não deve deixa de auxiliar no que for possível, pois é o maior evento do município. Porém a população questiona se não teria como o valor do ingresso ser menor. Fala sobre o pessoal que faz parte da Artística do CTG, sendo esses muito empenhados com a entidade, e outros que fazem parte, não se dedicam muito. Ele volta a falar sobre a questão de terceirização de serviços, sendo que é um evento por ano e que gostaria de mais empenho de alguns, questionou sobre gastos com gado e outros assuntos referentes ao evento. Adriano fez algumas explicações referentes a projetos de lei, pois como haviam várias pessoas, explicou a diferença de baixar, rejeitar, tirar de pauta um projeto. Josimar volta a falar da terceirização das mangueiras, que atualmente há pessoas suficientes para trabalhar, porém sente-se inseguro, afirma que até o ano de 2011, os integrantes do CTG trabalhavam na parte das mangueiras, em que eram feitas escalas de equipes para trabalho, sendo que as condições muitas vezes não são favoráveis, muito calor, chuva, lama, entre outros. E acontecia de certas pessoas simplesmente não aparecerem para trabalhar, o que gerou intrigas dentro da entidade, e fez com que muitos peões da Campeira desistissem, sendo assim no ano de 2012 foi contratado um pessoal de fora para trabalhar nas mangueiras, afim de evitar desentendimentos. Os peões passaram a trabalhar em outros setores, como o bar que por sinal é lucrativo e segundo o patrão isso acabou sendo um investimento. O vereador Álvaro questiona sobre o fluxo de veículos na parte de cima do parque se poderia ser impedido e sobre a cobrança de ingresso que mesmo tendo maiores de idade, há crianças cobrando, diz que devem ter cuidado. Josimar esclarece sobre o fluxo de carros, na opinião dele é um desrespeito com quem está acampando, pois todos recebem um contrato em que tem os horários permitidos para circulação. Mas tem situações em acabam permitindo a entrada com o veículo, desde que seja levado de volta, o que muitas vezes não acontece. Sobre a cobrança de ingressos, muitas crianças gostam de ajudar, no último rodeio, foi escalado somente os adolescentes e os pais. As crianças não participaram, pois concorda que é perigoso. A vereadora Varlete parabeniza a todos os integrantes do CTG, questiona ainda sobre possivelmente ser procurada por algum cidadão em relação aos acampamentos, se há possibilidade dos terrenos sempre alugados pelas mesmas pessoas poderem ser repassados a outras. Josimar diz que talvez um dia possa mudar, pois muitas pessoas não querem acampar no lado de baixo, pois acham que há muito barulho, mesmo que esse problema já diminuiu muito em função das regras criadas. Afirma também que ali sempre sobram terrenos, mas que também sobram alguns na parte de cima, então o ideal e sempre buscar informações primeiro. Varlete questiona sobre a cobrança de ingressos, se o valor poderia ser um pouco menor, pois tem famílias que não tem muitas condições financeiras, com alguns filhos, sendo que além do ingresso as crianças querem coisas que estão à venda dentro do parque, muitas vezes essas famílias deixam de ir em função desse fator. Josimar explica que o valor cobrado é decido pela região, a qual o CTG faz parte. Ele afirma que o rodeio de São Jorge é um dos rodeios de menor valor de entrada. A vereadora Katiane sugere que os peões do CTG façam a limpeza do parque, que não fosse preciso chamar alguns servidores mupicais, e que depois do evento o responsável viesse prestar contas. Josimar afirma que tentam deixar organizado, como por exemplo deixando o lixo em sacos plásticos, porém precisa alguém para recolher. Em relação a prestação de contas, sempre é feita não na Câmara de Vereadores, mas sim aos membros do CTG, mas se quiserem diz estar à disposição para vir a esta Casa Legislativa. O vereador Adriano sugere ao prefeito municipal, sobre a questão da falta de terrenos para acampamentos, que poderia comprar mais alguns metros de terra assim teriam mais lugares vagos. Arquimedes faz alguns questionamentos ao Patrão do CTG Josimar, em relação a audiência em que ambos estavam presentes. Josimar por sua vez os esclarece. Dando sequência à presente sessão, o vereador Danilo pede à secretária para que faça a leitura de ingresso, apreciação e votação do projeto de lei nº 039/2018, o qual tem por objetivo “autoriza suplementação de verbas para o orçamento de 2018”. Colocado em apreciação, o vereador Arquimedes baixa o projeto de lei para estudos. No espaço do grande expediente, o vereador Álvaro cita que devem ser feitas algumas melhorias no Centro Cultural, pois em dias de chuva sempre molha a quadra de esportes. O presidente Danilo passa a palavra ao patrão Josimar, que faz alguns esclarecimentos, diz que ele e sua equipe se dedicam para o bem da entidade, cita novamente a questão do valor cobrado na entrada do parque em dias de rodeio, assunto o qual foi explicado anteriormente. Afirma ser o maior evento do município, fala das vantagens ao comércio local, entre outros fatores positivos da entidade e do evento. Cita o vereador Arquimedes, pela sessão anterior ter usado algumas expressões inadequadas, espera que as palavras ditas não tenham sido dirigidas a sua gestão e as pessoas que o ajudam na direção da entidade, pois diz que se empenham tentando sempre fazer o melhor pela mesma. O vereador Arquimedes diz que Josimar não tem provas do que ele falou na sessão passada. Nada mais havendo a tratar a presente ata é lida e é APROVADA por unanimidade. SALA DAS SESSÕES DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE SÃO JORGE RS, AO QUARTO DIA DO MÊS DE OUTUBRO DE DOIS MIL E DEZOITO

Ver. Danilo Salvalaggio                        

Ver. Álvaro Antônio Miorando

Ver. Arquimedes D. da Silva                        

Ver. Clóvis Richetti

Ver. Adriano O. Nunes dos Santos          

Ver. Dorneles M. Antunes

Ver. Fernando Pomatti                               

Vera. Katiane P. Fabris

Vera. Varlete P. de Vargas